A Nasa monitora de perto o asteróide 2005 YU55 que se aproxima da
Terra e, na próxima terça-feira (8), deve passar a uma distância
inferior à da Lua. No entanto, segundo a agência espacial americana, não
há risco de colisão com o planeta.
O asteróide tem 400 metros de diâmetro, equivalente ao comprimento de
um porta-aviões. Segundo cálculos da Nasa, deve passar a uma distância
mínima de 324 mil quilómetros, menos que a distância da Lua, que fica a
cerca de 384 mil quilómetros da Terra.
As antenas do centro de vigilância do espaço profundo da Nasa situado
em Goldstone (Califórnia) vigiarão a partir desta sexta-feira a trajectória do asteróide, que, segundo os especialistas, está bem
definida.
O potente radar do observatório de Arecibo, situado em Porto Rico, se
unirá à equipe de vigilância no próximo dia 8, quando se estima que o asteróide chegue ao ponto mais próximo da Terra.
Os cientistas já advertiram que a influência gravitacional do asteróide não terá nenhum efeito detectável na Terra, como marés ou
movimentos nas placas tectónicas.
Embora este asteróide costume realizar uma trajectória que o faz se
aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vénus e Marte, o encontro
deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.
Durante o monitoramento, os cientistas utilizarão as antenas de
Goldstone e Arecibo para rebater ondas de rádio no asteróide. Os ecos
das ondas servirão para conhecer detalhes da superfície, forma,
dimensões e outras propriedades do corpo celeste.
As observações que o radar de Arecibo fez do asteróide em 2010
mostram que sua forma é quase esférica e viaja lentamente, com um
período de rotação de aproximadamente 18 horas.
Os astrónomos indicam que a última vez que uma rocha espacial deste
tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e que a próxima
aproximação conhecida de um asteroide com tais dimensões será no ano
2028.
A Nasa detecta e rastreia habitualmente os asteróides e cometas que
passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu
programa Observação de Objectos Próximos à Terra, apelidado de
"Spaceguard", para detectar se algum pode ser potencialmente perigoso ao
planeta.
Fonte:www.brunorusottt.blogspot.com
Fonte:www.brunorusottt.blogspot.com
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