Satélite de 1.6 tonelada deve reentrar na atmosfera no domingo
A exemplo
do que ocorreu recentemente com o satélite estadunidense UARS, o satélite
alemão ROSAT também deverá reentrar na atmosfera terrestre nos próximos dias. O
equipamento tem 1.6 toneladas e por possuir materiais altamente densos e
resistentes, produzirá lixo espacial com alto poder de impacto na superfície
Quando foi colocado em órbita Rosat mantinha a altitude nominal de 580 km e em julho de 2011 esse valor já havia caído para 315 km. Em setembro, a altitude era de apenas 280 km e as primeiras estimativas de reentrada mostravam que a ruptura ocorreria em 11 de outubro. Agora, cálculos feitos pelo Apolo11 indicam que a reentrada ocorrerá próximo às 22 horas (BRT) de 23 de outubro, quando a nave estiver a 135 km acima do nível do mar.
Em 19 de outubro ROSAT já se encontrava a 218 km de altitude, tendo caído aproximadamente 15 km em menos de 24 horas.
De acordo com a agência espacial alemã, um total de 1.6 toneladas de fragmentos deverá resistir à reentrada, já que são formados por vidro e fibra de carbono, altamente resistentes ao calor. Por ser um telescópio, a principal peça do equipamento é o espelho primário, com peso aproximado de 400 quilos. Após reentrarem, essas peças cairão em queda livre, a uma velocidade estimada de 450 km/h.
ROSAT tem órbita inclinada
em 52 graus, muito parecida com a do UARS, que reentrou na atmosfera em
setembro. Assim, o satélite deverá cair entre as latitudes 52.00N e
52.00S, com o Brasil novamente na rota dos destroços.
O aplicativo de rastreio
SATVIEW mostra a posição atual do satélite e permite estimar quando o
mesmo passará sobre sua localidade dentro de 5 dias. Mesmo se você
estiver fora do Brasil também é possível prever sua rota. Além disso, o
aplicativo tem um chat à disposição dos usuários, que poderão conversar
sobre o evento. Para acessar o SATVIEW, clique aqui .
Fotos: No topo, espelho principal do telescópio ROSAT, uma das peças que deverá resistir à reentrada na atmosfera. Acima, tela do aplicativo Satview, que mostra o satélite acima da Europa. Crédito: Nasa, DLR, Satview, Apolo11.com.
Fonte:http://www.apolo11.com
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